Oi amados, tudo bem? Vamos falar hoje sobre uma situação muito comum nas grandes metrópoles do mundo: cidades cheias de turistas!
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O turismo faz circular cerca de 32 trilhões de reais por ano na economia, contribuindo e muitooo para a economia global. Loucura, né? E agora o que dizer sobre nós turistas? Os locais ficam felizes com nossa presença?
Resolvi escrever esse artigo quando lembrei como era minha vida no verão maravilhoso de Florianópolis, quando eu não estava de férias e precisava atravessar a cidade, levando o maior tempão num percurso que, normalmente, levaria apenas de cerca de 8-10 minutos.
Eu ficava brava? Claro que sim! Quem gosta de ficar parada por horas, as vezes, por causa dos turistas? Mas, ao mesmo tempo que ficava chateada, já lembrava da enorme quantidade de grana que circulava na cidade a cada temporada, então ficava quietinha e feliz quando a cidade estava cheia.
Minha experiência como moradora de cidade turística:
Temporadas ruins sempre foram anos ruins enquanto eu atuava como profissional liberal. Porque? Pois quanto mais turistas, mais pacientes durante o ano. Claro, pois se tinha menos turistas era porque a economia do país não estava boa e, como consequência, as pessoas viajavam menos e cuidavam menos da saúde dentária, que infelizmente nunca é prioridade para a maioria das pessoas!
Quer um exemplo? Se um dos seus dedos estiver com problema você cortará fora? Pois é! Com os dentes acontece isso! Para não investir um pouco mais, as pessoas muitas vezes extraem os mesmos, priorizando até mesmo viagens! Bom mas já estou desviando o assunto… vamos lá falar do excesso de turistas e consequências.
Como as cidades turísticas estão se preparando pelo mundo
Várias cidades turísticas do mundo estão tentando fazer algum tipo de controle da entrada de turistas nas cidades pois a qualidade de vida dos locais já era, há muito tempo. E mesmo para os turistas não fica nada agradável quando se tem uma multidão para entrar ou ver cada ponto turísticos, como as filas intermináveis na Torre Eiffel e para o Vaticano…Separei alguns exemplos para vocês:
Amsterdam
Amsterdam não quer mais ser conhecida pela região vermelha onde existem as vitrines com mulheres vendendo seus corpos e várias casas com shows de sexo e venda de maconha.
A prefeitura não está mais renovando os alvarás de funcionamento desses locais, com isso tentando mudar ou acabar com esse tipo de turista que acha que pode fazer a maior bagunça e se portar de uma forma que jamais faria em seus países!
Lembrando que essas mulheres que trabalham como garotas de programa em Amsterdam estão regulamentadas e pagam impostos certinho, não trabalham ilegalmente. E sim, fazemos lá coisas que nunca faríamos nas nossas cidades.
Assisti show de sexo ao vivo (sem participar, ok? Não é swing), entrei nos cafés de maconha, comi bolinhos…
Entendeu como nos portamos diferentemente fora de casa?
Barcelona
É outra cidade que está sofrendo as consequências do excesso de turistas. Os moradores locais não conseguem mais viver no centro da cidade pois os imóveis estão caríssimos para comprar ou alugar, sendo que a maioria está em sites como Airbnb e Booking. Logo, para os proprietários vale muito mais a pena alugar para os turistas do que alugar para locais.
Preocupado com isso, o governo limitou o aluguel de imóveis para curta temporada em alguns bairros. É não é uma situação exclusiva de Barcelona, outras cidades turísticas do mundo estão sofrendo essa consequência.
Málaga
Na Espanha, em Málaga, fizeram uma lei onde está proibido pular das sacadas dos hotéis nas piscinas. Tiveram que fazer isso por causa da quantidade enorme de acidentes até mesmo com mortes. Os idiotas bebem e não calculam direito, caem fora da água. Afff, vontade de espancar esses tolos!!
Já tive o desprazer de não ser bem atendida em algumas cidades, e agora que já viajei mais entendi que a culpa da grosseria das pessoas foi causada pelo número de horas trabalhadas, sem folgas, com turistas mal educados, ou seja: jogam você no mesmo bolo e sabem que não precisam puxar seu saco pois sempre haverão milhares ou milhões que voltarão o tempo todo, independente da estação do ano.
Machu Pichu
Em Machu Pichu as autoridades estão limitando, ou irão exigir, que compremos o ticket para determinado turno (ou manhã ou tarde). Se quiser passar o dia precisará comprar os dois. Como eles farão o controle eu não sei e se alguém já teve essa experiência, favor contar para melhorarmos nosso artigo.
Veneza
Em Veneza existem protestos dos locais contra os navios que entram todos os dias na cidade. Quando um enorme transatlântico bateu no Porto de Veneza, (acho que faltou freio Hehe brincadeira mas, felizmente, ninguém se machucou então posso brincar), os venezianos “gritaram” muitoooo contra as autoridades que ainda não proibiram esse tipo de turismo.
Exemplos no Brasil:
Várias cidades estão cobrando taxas de permanência e vejo que essa será a tendência. No Brasil, sei de Fernando de Noronha, que cobra cerca de 75 reais por dia para preservação ambiental.
A cidade de Bombinhas, litoral de Santa Catarina, cobra pedágio para entrar na cidade. Custa cerca de 28 reais para carros e 138 reais para ônibus. Em uma outra cidade de SC, Governador Celso Ramos, o prefeito limitou o número de hóspedes em cada casa, mas não sei dizer se isso foi adiante pois o PROCON já havia avisado que considerava a lei abusiva e notificaria o Ministério Público.
Eu entendo a administração pública, ela precisa planejar qual será o consumo de água por exemplo. Imaginem que se os proprietários não limitarem o número de hóspedes a bagunça que daria, principalmente jovens não se importam de alugar um apartamento com 2 quartos e colocar 10 com colchões espalhados na casa para fazer muita festa.
Quando jovem, já fiquei em uma casa com outras 15 mulheres e o namorado de uma amiga. Pensa na bagunça e no consumo de água e eletricidade. Loucura! Super entendo o prefeito de Governador Celso Ramos, espero que ele tenha conseguido aprovar a nova norma.
Outro exemplo são várias cidades portuárias, onde os navios de turismo param dentro delas. Existem estudos e até mesmo projetos para deslocarem essas paradas para fora das cidades e diminuírem o número dele, com isso tentando diminuir o número de visitantes e a poluição causada pelo combustível dos navios.
Acredito que esse é o ponto de quem é contra a construção de um mega Porto turístico em Balneário Camboriú, deve estar pensando nos efeitos negativos desse tipo de turismo. Segundo estudos, o passageiro do navio não deixa muita grana na cidades, pois não usa a rede hoteleira ou outro tipo de hospedagem e geralmente faz somente uma refeição. Por isso, há controvérsias. Por outro lado, se a pessoa se apaixona pela cidade neste apenas um dia, logo voltará para passar suas férias na cidade.
Também tenho uma opinião sobre o que deveria ser feito em Floripa, pois foi lá que morei e tive as vantagens e desvantagens de viver numa cidade turística. Porém, como não sou especialista, desconsiderem se eu falar besteira.
Floripa é uma ilha, como Fernando de Noronha. Por isso, eu também cobraria diárias para as pessoas ficarem na ilha.Pedágios dos carros e ônibus e esse dinheiro deveria ser investido em melhorias no transporte e estradas, melhorando a infraestrutura das praias, colocando chuveiros e banheiros…
Ok, isso é ilegal? Não sei,mas se for deveria ser modificado!
“Haaa mais irá diminuir o número de visitantes”….Não vai não, a pessoa que quer ir para Fernando de Noronha irá de qualquer forma, seja pagando o valor diário exigido ou não.
Como seria esse controle? Igual a Roma, que quando alugamos a casa pelo Airbnb o proprietário avisou que além do valor pago pela casa, na entrada, deveríamos pagar em dinheiro 3,50 euros – cerca de 16,55 reais – por pessoa, multiplicado pelo número de noites dormidas. Achamos ruim? Não. Pagamos e curtimos a cidade.
Minha experiência visitando uma cidade lotada de turistas:
Minha pior experiência foi em Praga, na República Tcheca.
Todos dizem que a cidade é lindíssima mas quando penso nela só lembro das grosserias que presenciei.
Fui no verão, então não dava para caminhar. Tínhamos que cuidar muito dos pertences pois era um inferno de pessoas em qualquer lugar que quiséssemos conhecer. Os garçons e vendedores eram insuportavelmente grosseiros e faziam questão de mostrar que se você não estivesse feliz poderia ir embora pois para eles tudo bem, aliás melhor ainda!
Poderia citar várias coisas que nós deixaram chateados, e eram coisas bobas, como o cartão demorar para conectar e a pessoa começar a nos xingar como se fosse nossa culpa. Amados vocês já leram vários artigos meus e sabem que não compro briga de graça, meu marido NUNCA briga e lá até ele não aguentou e ficou bravo muitas vezes!
E ai, o que vocês pensam sobre cidades cheias de turistas?
Enfim, além de gostar muito desse assunto, já li que o turismo é responsável por 10% do gás carbônico liberado na camada de ozônio, ou seja, se formos pensar em salvar o planeta até nisso precisamos repensar.
Fazer um turismo mais consciente, planejado seria a solução, por isso apoio às entidades mundiais que tentam limitar e organizar o turismo para que continue sendo algo prazeroso e agradável, não algo pesado e que marque negativamente.
Não deixem de deixar a opinião de vocês nos comentários!
Beijos da So! Vejo vocês na nossa próxima viagem!
Acredita que estava em busca de referências para viajar e me deparo com o site de vocês. Agora que vou acompanhar de perto. Afinal, podendo minimizar os riscos de uma viagem dar errada por falta de planejamento ou de grana, obter referências é sempre uma mão na roda.
Fiquem com Deus