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Foto da Capa: Renata Clarke-Gray
Como vocês sabem, o Brazilians Travel nasceu do desejo de trocar experiências, dicas e compartilhar o que há de mais legal no Brasil e no mundo com os nossos leitores!
Por isso, vamos continuar nossa série por aqui! A #históriasdebrasileiros, onde contamos sobre a vida de pessoas incríveis que se aventuram e fazem a diferença!
Bora conhecer a Renata?
Eu a conheci, virtualmente, em um grupo de Brasileiros pelo mundo! Infelizmente ainda não conseguimos tomar um cafezinho juntas, uma pena pois ela é um amor!
A Renata vive com o marido em um veleiro há 17 anos. Incrível, né?
Ela é natural de São Paulo, mas aos 12 anos foi morar em João Pessoa, na Paraíba. Atualmente ela vive com o marido Steve no Caribe!
História de amor que se tornou uma vida de aventura em um veleiro
Quando a Renata tinha 24 anos, no ano de 2002, ela conheceu seu atual marido, o sul africano Steve que é da Cidade do Cabo, África do Sul.
Na época ele tinha 48 anos, exatamente o dobro da idade dela. O primeiro encontro foi na Praia do Jacaré, cidade de Cabedelo pertinho de João Pessoa na Paraíba.
Foi paixão à primeira vista! Tanto que se viram somente durante 30 dias antes de ele ter que voltar para seu país natal. Mesmo com o pouco tempo, ele enviou as passagens para ela ir se encontrar com ele lá!
Hoje em dia ainda temos as redes sociais para “investigar” as pessoas, mas naquela época não! Mesmo assim a Renata foi para a África do Sul ficar com o amado! Uma loucura né? Mas, felizmente, a história deles deu certo e eles estão juntos desde então!
A Renata aventurou-se, e agora passados 17 anos, ainda casada com ele, admite que foi muitoooo doida. Mas valeu super a pena!
Quando a Renata conheceu o Steve, ela não falava quase nada de inglês, se comunicavam com pouquíssimas palavras e mesmo assim se apaixonaram! Realmente a linguagem do amor não necessita de palavras!
Ela já sabia que o Steve vivia em um veleiro, os amigos em comum que os apresentaram já haviam comentado. Mas, ela não imaginou que casariam, então não sabia que iria viver em um barco.
A Renata chegou na Cidade do Cabo em dezembro de 2002 para encontrar o Steve. Depois, saíram juntos de lá em junho de 2003, quando voltaram para levar um veleiro para o Brasil.
Dica da So
A história da Renata e do Steve felizmente foi um sucesso e eles são muito felizes! Mas, como a Renata admitiu, foi uma loucura o que ela fez! Se você estiver com uma paixão em outro lugar do mundo, pesquise bastante e certifique-se de que está segura onde quer que esteja indo!
O pedido de casamento foi feito já em 2003, durante a 1° travessia deles, na entrada da Ilha de Santa Helena, que faz parte do território britânico ultramarino chamado de Santa Helena, Ascensão e Tristão Cunha. A Ilha fica localizada no meio do Oceano Atlântico e foi escolhida pelo casal como um ponto de parada no meio da travessia.
Curiosidades sobre a Ilha de Santa Helena:
A Ilha de Santa Helena é um local com muitas rochas e ventos fortíssimos. Até 2017 nenhum avião havia conseguido sobrevoar a área, e não haviam voos para o local. Até que um EmbraerE190 conseguiu! E, desde então, é possível chegar na Ilha de avião. Ponto para o Brasil!
Outro fato interessante é que foi nessa Ilha que Napoleão Bonaparte morreu, exilado da França! Local cheio de histórias!
Como surgiu a paixão por veleiros?
O Steve, marido da Renata, participava de corridas de carros em uma modalidade chamada Sprint Car, que é muito popular nos EUA, África do Sul e Canadá.
Quando ele parou de correr estava a procura de outro hobby. A primeira coisa que ele pensou foi em helicópteros, mas desistiu da ideia e começou a se interessar por veleiros. E, hoje, o que era para ser apenas um passatempo se transformou no lar do casal!
O casal já viveu em Hout Bay, Cidade do Cabo e agora estão em Grenada, um lindo país caribenho!
Eles moram dentro do veleiro chamado Dixi-Rollar em homenagem aos pais de Steve, que se chamavam Dorothy Dixon e Rolland William.
Aventuras com vários Veleiros
O Steve e a Renata já fizeram travessias com vários veleiros… O Tesão (acho que esse nome tem alguma influência do português, né não?), o Merluza, e o atual veleiro que é a casa deles, o
Dixi-Rollar.
Antes desses, o Steve também teve o Taniwha, com o qual fez travessias antes de conhecer a Renata.
O máximo de tempo que levaram para uma travessia foram 2 meses.
A Renata conta que quando chegaram com o Veleiro na África do Sul após a travessia, os dois se abraçaram e choraram muito de emoção por terem sobrevivido por tantos perrengues, além de soltar rojões para anunciar a chegada!
Para voltar para África do sul o trajeto passou Cabedelo, passaram uma noite em Recife, uma semana na Ilha de Itaparica e de lá foram até a África do Sul. Ao total foram 2 meses a bordo!
Primeiras travessias
Em uma das primeiras travessias que eles fizeram, navegaram somente os dois, sendo que a Renata ainda não estava acostumada e enjoava muito, não sabia falar inglês e não tinha conhecimentos para ajudar muito na navegação.
Quando o Steve ia cochilar, acordava de 15-15 minutos para subir e ver se estava tudo bem com a Renata! O interessante é que mesmo depois de chegarem na África do Sul ele continuava acordando nesse intervalo, pois o organismo havia se acostumado com a rotina.
A segunda vez foi para levar o Veleiro Merluza para o Brasil. Nessa travessia eles foram em 5 pessoas e alternavam a responsabilidade da navegação entre eles a cada duas horas!
Também é possível velejar sozinho, com um sistema que faz a navegação de forma automática. Mas só se não tiver tempestades por perto.
Vida em Grenada no Veleiro
Dixi-Rollar
Grenada é um país caribenho, constituído pelas Ilhas Grenada, Petit Martinique e Carriacou. Faz fronteira marítima com São Vicente e Granadinas, ficando próxima de Trinidad e Tobago e Venezuela.
Além do turismo, a Ilha tem fama por produzir especiarias como cacau, noz moscada, gengibre, pimenta e baunilha.
Tive o prazer de passar um dia na capital, St George’s, em uma parada de um cruzeiro que fiz pelas Ilhas Caribenhas.
Faz tempo, mas ainda lembro da beleza fantástica do lugar e da simpatia sem igual dos nativos, o que foi confirmado pela Renata!
Hoje, a Renata trabalha com terapia de ozônio. Ela indica este site para quem quiser conhecer esse tipo de terapia
Como tudo tem dois lados, perguntei para a Renata como é a rotina em um veleiro, contando os pontos positivos e negativos e então fizemos uma lista:
Como é viver no veleiro?
Pontos positivos
1. Sempre prontos para viajar
É uma acomodação que está pronta para ir para onde quiser, suas malas estão prontas, suas passagens estão ok, seus assentos reservados. Ou seja: é só içar as velas e partir.
2. Vida Minimalista
É fantástico não acumular tralhas. Uma coisa muito importante nos dias de hoje, onde compramos e acumulamos coisas sem necessidade!
3. Praticidade e organização
Facilidade de encontrar suas coisas: pois precisa ser mega organizado para otimizar o espaço.
4. Vizinhança
Essa eu amei: Se não gostar do vizinho é só levantar âncora e mudar de local! hehehehe
Pontos Negativos
1. Paciência…
Não pode ter pressa para ir de um país para outro, você aprende a ter paciência na marra pois a velocidade depende das condições do vento para chegar no seu destino. Para economizar o combustível (diesel) sem usar o motor. Mas esse não é exatamente um ponto negativo, se você souber aproveitar a viagem, não é verdade?
2. Gastos com água
Se você não tiver coletor de água da chuva e dessalinizador (tira o sal da água do mar) o gasto com água pode ser muito alto!
3. Preocupação com segurança
Por exemplo, alguém chegar, entrar, quebrar ou roubar algo enquanto você está fora, dependendo de onde você estiver ancorado, pode ser um pouco perigoso.
4. Burocracia
Em cada porto precisa dar entrada na alfândega e imigração: ou seja, precisa cuidar de fazer direitinho a parte legal para não ter problemas nos países que visitam.
5. Privacidade
É uma casa, só que menor. Então é mais difícil ter um espaço reservado dentro dela.
6. Furacões
Esse não é um ponto negativo do Veleiro, mas como a Renata vive em um país caribenho, sempre existe esse risco por lá.
O que vocês acham? Teriam “coragem” de fazer uma travessia? Conseguiriam morar num veleiro? Conta pra gente nos comentários!
Vocês conhecem algum brasileiro que more fora e que queira compartilhar sua história com a gente?
Envie para brazilianstravel1@gmail.com ou fale conosco pelas nossas redes sociais!
O que acharam da história da Renata? Logo postaremos a continuidade desse artigo!
Até a próxima viagem!!! Beijos da So!
Adorei a reportagem. Conheço a Renata e também vivo em um veleiro há 5 anos, visitando as diversas ilhas do caribe. Gostei bastante da abordagem. Um abraço.
Obrigada pelo carinho 😍😍
Renata minha amiga linda de infância 😍… Ela sempre foi atrevida, corajosa e divertida !
Eu jamais teria coragem !
Desejo toda sorte do mundo p vcs !
Bjs !
Obrigada pelo carinho 😍😍
Obrigada pelo carinho 😍😍
Parece que todo conhece Renata e seu marido. rsrsrs
Quero saber é quando virão novamente a João Pessoa nos fazer uma visita. Faz tempo que não pisam por aqui. 🙂
Obrigada pelo carinho 😍😍
Súper Renata ,la tengo como amiga Virtual es historia maravillosa le deseo toda felicidad del mundo canpeona 💋♥️
Obrigada pelo carinho 😍😍