Oiee amados tudo bom? Nos tempos de coronavírus fica difícil falar de viagens, um assunto que antes dominava nosso blog. Atualmente, o que vem dominando as rodas e conversas é a recessão econômica que virá no mundo após esse surto de coronavírus, isso já está certo, não temos como fugir disso.
Hoje, uma a cada dez pessoas no mundo trabalham direta ou indiretamente com turismo. Número altíssimo, não? Imaginem que nenhum tipo de viagem está sendo feita nesse momento por conta do coronavírus, nem de trabalho, nem de turismo, nadaaaaa mesmo.
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Como já falamos no artigo publicado aqui sobre cidades cheias de turistas, já sabia que o turismo envolve muita gente e uma grana super alta, mas não que a proporção de trabalhadores envolvidos no setor fosse tão tão grande.
Previsões para o setor após o coronavírus
Nosso último artigo pronto antes do surto de coronavírus, falava sobre as medidas que os governantes estavam tomando para controlar o turismo nos maiores pontos turísticos do mundo. Ironia do destino, né? Agora veio essa m*** que acabou com qualquer tipo de viagem. Nem as viagens de negócios que nunca, nem nos sonhos, poderíamos imaginar que seriam proibidas.
Segundo os profissionais que trabalham com a indústria do turismo, a previsão é de que o mundo vai precisar de cinco a sete anos para recuperar as perdas ocasionadas pela pandemia de coronavírus.
Na minha opinião não levará tanto tempo. Graças a Deus as pessoas esquecem rápido as coisas ruins e acredito tudo voltará ao normal em um tempo mais curto.
Posso estar sendo otimista, mas ser um pouco mais positiva nessa horas me deixa mais confiante na recuperação rápida desse setor também!
Por outro lado, existe uma previsão de que a queda no turismo no mundo em 2020 será em torno de 20 a 30%. Isso acho mega otimista, acredito que será maior ainda. Você pretende viajar ainda este anos após essa fase de quarentena passar?
Mas enfim, nesse momento temos que pensar na saúde das pessoas em primeiro lugar e depois a parte econômica será resolvida!
O que acho que vai mudar nas viagens de turismo depois do coronavírus:
A partir de agora colocarei a minha opinião, lembrando que sou cirurgiã dentista e não profissional do turismo, ok?
Maior controle de higiene nas viagens
Sabe aquela multidão de japoneses que sempre víamos com suas máscaras em vários lugares do mundo?
Já vi uma senhora japonesa com sua máscara entrar num trem em Londres e antes de sentar ela colocou um papel no assento e ainda passou algo úmido, deveria ser álcool, em toda as superfícies onde ela encostaria. Foi um show na época, todos que estavam no trem, eu inclusive, assistindo o ritual dela. Achei um absurdo , mas hoje vejo que ela que já estava certa na época.
Não acho que todas as pessoas do mundo adotarão medidas tão extremas de higiene, nem todas as idades, mas eu farei com minha mãe, por exemplo, se ela fizer uma viagem para locais com muitos turistas. Ela usará uma máscara sim, e eu acompanharei para não deixá-la sozinha.
E eu continuarei viajando com meu kit com álcool gel ou lenços de higiene, que sempre viajaram comigo. Sou cirurgiã dentista, então tenho mania de lavar as mãos toda hora. Meu sonho é que com essa triste pandemia as pessoas aprendam a pelo menos lavar as mãos antes das refeições, por favor!
Li que na China a visitação da Muralha já foi reaberta, mas existe um controle do número de visitantes, distribuição de álcool gel e verificação de temperatura.
Nos outros países mais turísticos as pessoas estão em quarentena, com locais turísticos, como museus e galerias, fechados.
Cobrança de taxas de turismo para evitar o chamado overturism
Essa taxa já é cobrada em várias partes do mundo como já foi colocado no nosso artigo sobre cidades cheias. “Haaaa, mas neste momento você precisa incentivar o turismo…” Sim, mas um turismo mais consciente, não massivo.
Acredito que se começarem a cobrar o turismo será direcionado para outras cidades e pontos turísticos, facilitando com isso as medidas sanitárias.
Todos os pontos turísticos deverão ter um controle de entrada para que não haja mais tanta aglomeração
Isso significa cobrar para as pessoas entrarem, não fazer mais nada gratuito.
Já existia um desejo das autoridades em alguns lugares em ter esse controle. Acredito que com essa pandemia de coronavírus isso se torna necessário e urgente.
Minha opinião é que deve existir um controle melhor. Por exemplo, na Torre Eiffel pagamos uma fortuna e temos que ficar horas na fila para entrar, dividindo espaço com uma multidão de pessoas, o que nem sempre é algo agradável.
Fui com minha mãe e ficamos o maior tempão para entrar. Depois dividimos espaço com pessoas fedidas e mal educadas, claro que tivemos azar, mas se tivessem colocado menos pessoas a cada “entrada” teria sido uma experiência mais agradável. Não teríamos pessoas grudadas em nós. Como foi, se alguém tivesse até uma doença contagiosa de pele, por exemplo, passaria para nós de tanta gente empoleirada em cima da tal torre.
“Ah, mas se você cobrar ninguém mais vai querer ir”…Irão sim, e será um turismo com mais qualidade, com um número menor de pessoas no local, ou seja com menos aglomeração.
Incentivar o turismo local
Acredito que as pessoas começarão a viajar mais dentro dos seus países depois dessa crise toda. Primeiro, pela falta de dinheiro e segundo pois você conhece seu país melhor.
Você sabe, ou pelo menos tem ideia, de como é o controle sanitário no seu país. Isso já não acontece numa viagem internacional.
Por exemplo, você tem ideia de onde não ir para evitar febre amarela, malária e dengue no Brasil. Ou, pelo menos, estará dentro do seu país para ser tratado caso aconteça alguma coisa.
Se existirem incentivos para o turismo interno as pessoas curtirão o próprio país, e com isso não vão disseminar mais um vírus, como foi dessa vez.
Caso as pessoas não tivessem ido para a China, ou os chineses não tivessem viajado, o mundo todo não teria tido tantas mortes, pois afinal foi lá que começou o coronavírus.
E, antes que eu seja julgada, isso poderia ter acontecido com qualquer país do mundo. Hoje estamos tão globalizados, as pessoas viajam para tantos lugares o tempo todo, qualquer doença pode ser espalhada para todo o mundo super rápido.
Acabar com a temporada de férias na mesma época
Sei que essa parte é polêmica, não sei como as autoridades fariam, mas deveriam tentar, que fosse feito um rodízio, algo assim.
Por exemplo, pega a União Europeia e faça um rodízio de países que poderiam tirar férias no verão. Sim, isso porque em todos os países existem férias em determinada época para todo mundo, no hemisfério sul as grandes férias são janeiro e fevereiro, no norte são os meses de julho e agosto.
Ou seja: todos viajarão naquela época…Mudem isso gente!
Outro exemplo: aqui da Noruega, quando chega julho e parte de agosto, são as férias escolares e milhões de pessoas viajam.
No final de ano, em dezembro, param muitoooo pouco, apenas os dias entre o Natal e Reveillon. Quem tem crianças na escola não pode nem visitar o Brasil pois não tem tempo hábil para isso, além das passagens serem caríssimas por ser alta temporada.
Nesse caso específico, eu dividiria as férias em duas etapas: metade, metade…”Ah mas as pessoas viajarão nas duas épocas…” Nem sempre, pois é caro e provavelmente numa delas fariam algo no próprio país.
Com essa medida as multidões seriam diminuídas nas cidades turísticos, deixando a viagem mais agradável e com menos problemas para os locais. Algumas situações são a falta de água, transporte abarrotados, restaurantes tão cheios que não precisam nem atender bem pois tem uma multidão esperando para entrar, como aconteceu conosco em Praga.
Empresas áreas, juntamente com os governos, fazerem um incentivo para viagens em diferentes épocas
Essa ideia poderia estar junto com o anterior, mas se fosse um trabalho conjunto com os governantes, por exemplo, mudar as férias escolares de determinado país e as cias aéreas darem um desconto excelente para as pessoas viajarem nesse periodo, acredito que funcionaria melhor.
“Ah mas no Brasil queremos férias no verão”…Ok, mas se você tiver passagens baratas e suas férias grandes forem em junho, julho ou agosto, você pode ir para o nordeste do nosso país ou mesmo para a Europa.
E você? O que acha que poderia ser feito?
Amados, eu poderia ficar aqui “viajando” nos meus pensamentos e ideias pois é um assunto que me fascina. Mas, como já expliquei, sou apenas uma cirurgiã dentista amante de viagens e histórias. Então, se falei algo que você não concorda ou acha um absurdo deixe sua opinião nos comentários, ficarei muito feliz em ler e responder a todos!
Saúde a todos e vejo vocês no próximo artigo!